Esse segundo turno chegou a um nível tão baixo ao ponto de assuntos de relevância que poderiam está sendo debatidos entre os presidenciáveis, estão ficando de lado para dar espaço a aborto, bolinhas de papel, “agressões” disse-me-disse e coisas insanas desse tipo.
Confesso que também fiquei triste com boa parte da imprensa pelo fato da mesma creditar tanta repercussão em um assunto que no momento não interessa a nenhum brasileiro. Estamos em um pleito eleitoral, onde quatro anos serão confiados a Dilma (PT) ou José Serra (PSDB), isso significa, que caso nossa escolha não for à melhor, os brasileiros com menor poder aquisitivo, e que infelizmente não dispõe de uma educação de qualidade, esses irão pagar mais caro durante todo esse tempo. Não digo que minha mãe é dona da verdade, mas, mesmo sem ter estudado direito, dispõe de sábias palavras. Entre algumas dessas frases, ela me alertava: “Meu filho, a corda sempre quebra do lado mais fraco”.
Agora, os assuntos principais são: bolinhas de papel, fitas crepes, objetos de (x) quantidade de peso, traumatismo craniano, bexigas com água ... Espero que pelo menos na próxima eleição comecem a jogar para o povo e não para os candidatos, computadores, geladeiras, TV’s, salários mais dignos, saúde, educação e outras coisas de maior utilidade.
Outro ângulo de análise é sobre o acesso fácil do candidato tucano para fazer a tomografia por causa do dano que a suposta bola de papel, fita crepe ou o tal objeto estranho, fez na cabeça dele. Em Salvador, por exemplo, os pacientes esperam um período de que vai de seis a um ano para fazer esse tipo de exame. Isso é o reflexo da desigualdade no Brasil. São essas coisas que deveriam ser discutidas e não ficar alisando esse ou aquele político que recebeu uma bolinha de papel ou uma bexiga com água. Esse é meu pobre Brasil em ano eleitoral.
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